Há tempos a visão empresarial vem se modificando e dando mais atenção a sua maior ferramenta – o trabalhador.

Mas apesar dessa crescente mudança, ainda encontramos muita resistência aos Programas de Qualidade de Vida e Saúde Ocupacional. Por ser um campo, muitas vezes de difícil mensuração, alguns desses programas são tachados de “caros e desnecessários” e acabam não tendo a devida relevância, fazendo com que as empresas adotem somente as atividades previstas em leis.

As doenças ocupacionais e o stress, na maioria dos casos, são patologias multifatoriais, ou seja, podem ser causados por um fator ou vários, entre eles, movimentos repetitivos, carregar, transportar ou manusear objetos pesados, má postura, monotonia, insatisfação e desmotivação.  A soma desses fatores pode gerar uma doença ocupacional com afastamento temporário ou definitivo, ou obrigando ao afastamento de determinada função. Mas talvez o mais perverso para ambas as partes (empresa/colaborador) seja o círculo vicioso “condições de trabalho - menos motivação - menor produtividade – alta rotatividade”. A empresa não olha para seus colaboradores, que por sua vez, não “vestem a camisa” da empresa, gerando desmotivação, lesões, afastamento, queda na produtividade e aumento nos gastos com treinamento e capacitação de novos funcionários.

A implantação de Programas de Qualidade de Vida é uma demonstração de respeito à saúde do trabalhador, cidadania e responsabilidade social, mas é acima de tudo, uma demonstração de inteligência empresarial, já que tais programas influenciam diretamente no endomarketing das empresas.

Então, você já faz parte de uma Empresa inteligente ?